Um recente levantamento revelou que Goiás teve mais de mil casos de dengue a cada 100 mil habitantes. Este número causa preocupação, uma vez que a média no país é de 254 casos a cada 100 mil habitantes. Segundo o levantamento, a região Centro-Oeste é a que concentra a maior taxa de casos de dengue, seguido pelo Tocantins e Distrito Federal. Só em Goiás, até o dia 23 do mês passado, 19 pessoas já faleceram, de acordo com o Ministério da Saúde. Conscientes da situação e visando manter os cuidados no combate à dengue no Município, o assunto foi debatido durante a quinta Sessão Ordinária do mês de maio, realizada no dia seis.
O vereador Robson Campos (REPUBLICANOS), solicitou da Secretaria Municipal de Saúde a utilização do “carro fumacê”, alegando que os casos de dengue no Município têm aumentado. O vereador Zé Divino aproveitou para alertar quanto a necessidade da população também fazer a sua parte, lembrando da quantidade de lotes vazios existentes na cidade, além de algumas casas abandonadas, o que acaba impedindo que os profissionais da área possam ter acessos. Dennys Cordeiro (PRTB) compartilhou da mesma opinião dos dois parlamentares. Foi solicitado ainda que a Secretaria Municipal de Saúde realize uma campanha de conscientização e orientação. Os parlamentares solicitaram ainda ao Poder Executivo que amplie os serviços de orientação e notificação dos proprietários de terrenos baldios e outros que não estão tendo as atenções necessárias para não haver proliferadores de mosquito da dengue.
Resposta
Durante um evento realizado no último dia 26, a superintendente de Vigilância Epidemiológica de Goiás, Flúvia Amorim, fez uma avaliação e disse que existe uma relação entre a pandemia causada pela Covid-19 e os números considerados altos da dengue. De acordo com Flúvia, a suspensão das visitas domiciliares de agentes de saúde pode ter levado a população a crer que o problema não existisse mais. A superintendente ainda disse que há registros de pessoas contraindo dengue e chikungunya ao mesmo tempo.